Semelhante ao fenômeno da camuflagem, o mimetismo permite uma proteção para as espécies. Ele, no entanto, difere no modo operante. Ocorre também pela ação da seleção natural sobre uma determinada espécie porém, o efeito é de se assemelhar para confundir. Assim, o predador localiza a presa (espécie mimética) mais, não a ataca, pois sua aparência lembra a de outra espécie perigosa, por qualquer motivo. Vários casos de mimetismo são observados no universo dos lepidópteros. Abaixo seguem alguns exemplos:
A) Mimetismo batesiano- Estabelece uma relação de semelhança nas características – morfológicas, etológicas, biológicas, etc – entre uma espécie que é a modelo e outra que é a cópia.
A.a) Entre lepidóptero e pássaro.
Pseudoautomeris hubneri
(Boisduval, 1875)
Asas posteriores miméricas com os olhos
de pássaros.
A.b) Entre borboleta e mariposa.
![]() |
![]() |
Methona themisto (Hübner, 1818) e Castnia linus (Stoll, 1779)
A.c) Entre borboletas de famílias diferentes
![]() |
![]() |
Parides z. zacynthus (Fabricius, 1793) e Archonias t. tereas (Godart, 1819)
A.d) Entre borboletas de mesma família
![]() |
![]() |
Parides ascanius (Cramer,
1776) Mimoides
lysithous harrisianus (Swainson, 1822)
B) Mimetismo milleriano- Estabelece uma relação
de semelhança nas características – morfológicas,
etológicas, biológicas, etc – entre um grupo de espécies
modelo e de cópias.
![]() |
![]() |
Hypothyris euclea laphria (Doubleday, 1847) Mechanitis polymnia casabranca (Haensch, 1905)
![]() |
![]() |
|
|
|